terça-feira, 1 de abril de 2014

Dia das mentiras!

Sem saber a que horas abre o teu coração, nem durante quanto tempo permanecerá aberto, arrisco. E a partir de uma determinada hora, acertada com o teu relógio, o meu coração espera por ti.
Tenho esperança que o sentimento caminhe nos dois sentidos, o meu para ti e o teu para mim.
O entusiasmo parece crescer. As conversas sobrevoam as mesas aonde almoçamos e os jardins da cidade convidam-nos a entrar no meio das escapadelas a meio da tarde.
Já reconheço o som grave da tua voz e o cheiro do teu cabelo. O por do sol inventa rasgos de luz laranja no horizonte e a lua interrompe o silencio refletindo-se em ondas prateadas, enquanto a minha mão se aquece na tua.
A noite chega. Os lábios encostados ao ouvido revelam mil e um segredos,
as mãos indicam aonde está o desejo.
Juntos, sem querermos saber, ficamos apesar da falta de promessas.
No dia seguinte a manhã dita a hora de partir.
E de repente o telefone deixou de tocar, já não estacionas o carro ao fundo da rua no fim do dia. A caça terminou e o entusiasmo esgotou-se em duas noites. 
Ficam as emoçoes, a certeza de que tudo é efémero e as expectativas passam do futuro para o passado numa fração de segundo. Como se de repente hoje fosse o dia das mentiras... e tudo não tivesse acontecido!
E agora perguntam, verdade ou mentira:)

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